Resiliência emocional.

Quando o virtual se mostra no real

Quando o comportamento virtual se torna o real, essa é uma linha tênue entre a personalidade que mostramos na internet e a que vivemos no social do dia a dia. Eu sinceramente ainda tenho dificuldade em entender, aceitar e digerir o comportamento de algumas pessoas no âmbito social.

Leia como exemplo a seguinte situação, você conhece alguém, vocês se relacionam de alguma forma, esse relacionamento se estende até o espaço virtual, mas o que parecia algo natural se torna estranho em algum momento, logo, de forma unilateral alguém decide excluir ou bloquear essa ligação virtual, como proceder em uma situação de reencontro real? Talvez você responda “ignore”, mas e se quem se aproxima e puxa conversa for a pessoa que tomou a decisão de cortar os laços?

Pois é. Eu sinceramente ainda tento entender o ser humano, percebo que muitas pessoas trazem consigo uma confusão do que ser e do que fazer, e eu evito ao máximo ser alguém assim. Quando vejo que há alguém sem personalidade, sem rumo, sem opinião própria, eu logo me afasto e me questiono: onde foi que eu errei? Sim, pois, escolher amizades é responsabilidade nossa.

Justamente por esse ponto de vista que tenho, escolho por ter a consciência de fechar ciclos e saber manter estes fechados. Vivemos em um mundo onde muitas pessoas têm seu emocional abalado, e não é justo julgar, mas nem por isso devemos renunciar à nossa dignidade para dar palco a seus devaneios e desvios de conduta. Eu me amo, e não devo ser tão duro comigo sobre decisões alheias a minha própria vontade.

Penso que o melhor a fazer é respeitar a decisão alheia, descordo de qualquer revide, simplesmente viva e deixe viver. Aprender com os erros é saber que eles acontecem, assim como saber evitar que eles se repitam.

C’est la vie.

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